PONTO FINAL
Aqui o vento não guia
O sopro não arrepia
O santo padece.
Aqui o verso não rima
O banjo não toca
O cárcere cativa.
Aqui o beijo não é na boca
A língua não lambe
O mosquito agradece.
Aqui não há vagas,
Não há luas,
Não é o começo de nada.
Aqui o verbo não auxilia
A sílaba é única,
A palavra atrofia.
4 comentários:
Márcio querido,
Eu voltei.
E voltei emocionada de ler tua poesia. Carregada de saudade de seus lindos versos...
Beijos,
Amandita.
Agradeço Amandita pelas palavras sempre carinhosas! Seja bem-vinda, a poesia precisa muito de seus versos!!!
Beijos.
Também não sei, Márcio, por que motivo abandonei meu pausa... Mas não posso viver sem poesia, não posso...
Obrigada pela visita e pelas palavras...
Beijos,
Mandita.
Márcio, olá!
ponha um tracinho sob esse ponto final: faça ponto e vírgula. e mate esse mosquito, rs.
engenhosidade com as palavras.. :)
muito obrigada sempre por sua presença no meu espaço.
abração!
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