8 de fev. de 2017

ENTRE O SILÊNCIO DAS ESTRELAS

Oswaldo Guayasamin












Venho devagar
Descendo entre tantos rumores
A rampa dos meus delírios
Da água clara, fácil de sentir o frescor
Forma-se este corpo abrasivo
De pele, osso e combustível.  

Sobre a fonte de onde renasço
Vejo a pedra esculpida pelo vento
A aurora da canção solar
No pouso de um coração incandescente
E lá, entre o silêncio das estrelas
Surge um astro recriado, a poesia.