29 de mar. de 2010

Maurice de Vlaminck



PASSOS NA CONTRAMÃO

... E de leve perdi o riso
Beijei a flor
Ao sentir a brisa
Afinal,
De quem será a brisa?
Tal como a nascente
Parte a sombra de quem não mais existe.

O tempo e o homem
Comovem,
Suas queixas desvalidas
São tão novas quanto à bruta pedra polida.

Dentro da gruta infinita
Escondo esta alma de bardo
Ou apenas um semblante estarrecido,
Ingênuo
E por que não alegre dizer?
Sério brinquedo
Acima de um abismo.

3 comentários:

Amanda Julieta disse...

Márcio, querido

Vir ao seu blog é sempre uma Pausa gratificante. Gosto da poesia sincera que emana de suas palavras.

Beijos,

Lívia disse...

Revê-lo foi uma alegria imensa! Seus textos revelam a profunda sensibilidade de uma pessoa única! Amei tudo! Estarei sempre aqui!

Grande beijo! Lívia Lima

Márcio Jorge disse...

Amandita e Lívia,

Agradeço muito pelo carinho. Quero que vocês continuem sempre aqui, ouvindo e vendo o nosso eco!!!

Beijos queridas.