19 de out. de 2008

OUTRA VEZ

Amanheceu,
Como tão livre sonho
Estende-se até agora?
Foi-se então
Como já fora
E como já voltara
É realista o fim surreal
Fecho as janelas
Fortes e corajosas
Ultrajam a luz do sol
E não deixam refletir
O fim nem o começo
É provocante
É indecente

É apenas outra vez...



texto: Márcio Jorge
ilustração: Joan Miró


2 comentários:

Amanda Julieta disse...

E que a vida sempre seja feita de outras vezes...
Lindo poema, Márcio!
Tudo de bom procê!

Beijos,
Amandita.

Aline Sprite disse...

ótimas dicas!