AÇOITE
Cândido Portinari
A noite extravasa o meu verso,
A ira trafega em veias suntuosas.
A palavra invade o meu silêncio
E os capilares ordenham o sangue
Em cada esquina que se ouve as baionetas
Ou serão meros torpedos?
Quem apostará?
O açoite não veio da noite
Mas de um dia claro
Por demais claro...
Márcio Jorge
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