![]()  | 
| Oswaldo Guayasamin | 
Venho devagar
Descendo entre tantos rumores
A rampa dos meus delírios
Da água clara, fácil de sentir o frescor 
Forma-se este corpo abrasivo
De pele, osso e combustível.  
Sobre a fonte de onde renasço
Vejo a pedra esculpida pelo vento
A aurora da canção solar
No pouso de um coração incandescente 
E lá, entre o silêncio das estrelas
Surge um astro recriado, a poesia.
