foto arte: Márcio Jorge |
Acima das montanhas primitivas
Para além das nuvens
E dos corpos celestes
Paira a leveza do ser etéreo.
Longe das regiões insípidas
Das mágoas confinadas
No canto de solidão
Das mágoas confinadas
No canto de solidão
Resta a energia das águas cristalinas.
Através das matas luminosas
Entre corredores de insetos invisíveis
O espírito da eternidade se eleva
No encontro sagrado das aldeias.
Muito acima das oliveiras
Dos picos nevados de terras distantes
O voo preciso da ave imaginária
Ascende à pureza das constelações.
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