28 de fev. de 2016

ATO

Rufino Tamayo








  




Ato
Que desata
O nó
Capa
Que esconde
O furo
Lata
Que contém
A capa
Em cima
Do muro
Ato
Que desata
O nó
Olho
Que enxerga
O vulto
Barco
Que navega só
Corpo
Que cai
De maduro
Ato
Que desata
O nó
Vela
Que apaga
O escuro
Mão
Que carrega
O sol
Desbrava
A ânsia
Do ato
Futuro.


Um comentário:

Anônimo disse...

Que belo poema!
Beijo

Flavia