De 11 a 16 de outubro de 2011, haverá muita literatura, música, alegria e prazer na primeira Festa Literária da Bahia. A encantadora cidade de Cachoeira, no recôncavo baiano, será o palco para este grande evento que promete marcar o cenário cultural do estado, devido sua importância artística, econômica e social. A Flica contará com a presença de autores nacionais e internacionais, como Fernando Morais, Hélio Pólvora, Ana Maria Gonçalves, Liv Sovik, Pedro Mexia e Bob Stein. As mesas de discussão serão realizadas nas dependências da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), principal parceira na realização da Flica 2011. A música também estará presente em todas as noites da festa, com diversas atrações, como a Orkestra Rumpilezz, Percussivo Mundo Novo e a cantora baiana Clécia Queiroz. Confira toda a programação no site oficial www.flica2011.com.br . Então, vai perder?
26 de set. de 2011
6 de set. de 2011
O vasto universo de possibilidades da arte cênica e as novas estéticas da expressão teatral estão presentes no 4º Festival Latino Americano de Teatro da Bahia. Durante o festival, o público poderá assistir espetáculos de países como: México, Colômbia, Chile, Argentina, Uruguai e França. Confira a programação no site www.filte.com.br e bom divertimento!
Cacerolas/ Grupo Tangolpeando/ Argentina |
El Gallo/ Teatro de Ciertos Habitantes/ México |
Preferiria, não? / Denise Stoklos/ Brasil |
Fragmentos de Libertad/ Varasanta/ Colômbia |
4 de jul. de 2011
30 de mai. de 2011
PAPO DE CINEMA
Já faz algum tempo que o cinema argentino me conquistou de um jeito especial, principalmente por causa da delicadeza de suas películas e das interpretações fascinantes de seus atores. Através do drama “Lluvia”, da diretora Paula Hernandéz, pude novamente comprovar a competência dos nossos hermanos no disputado universo da sétima arte.
O filme conta a história de duas pessoas perdidas em seus problemas familiares e que se encontram casualmente em meio a um grande temporal numa avenida movimentada de Buenos Aires. Esse encontro será uma verdadeira descoberta para Alma, personagem vivida pela atriz Valeria Bertuccelli e para Roberto, interpretado pelo ator Ernesto Alterio. Parece uma história banal do cotidiano, mas realmente é, porém transformada pela suavidade de olhares, gestos e palavras cheias de forte emoção. A identificação com as angustias apresentadas pelos protagonistas ocorrerá de forma natural por quem assiste, pois provavelmente já deixamos ou já pensamos em deixar alguma coisa para trás em algum momento da nossa existência.
A trilha sonora também é interessante e a fotografia é sublime, encantando sobretudo pela sutileza e harmonia estética das imagens. Ao ver o trabalho da Hernandéz, devo confessar que senti saudade da capital argentina e dos bons momentos que passei por lá, embora o meu sentimento maior fosse de contentamento por mais uma vez encontrar uma produção de alta qualidade no cinema sul-americano. Sei que a sensação provocada por um filme é relativa, pois irá depender sempre do momento e da sensibilidade de cada pessoa, no entanto, assistir o longa “Lluvia” foi uma surpresa tão cativante, que não saberia descrever a imensa alegria que me acompanhou ao sair do cinema e permaneceu no meu encalço até altas horas da noite.
Ficha Técnica
Título: Lluvia
Ano: 2008
País: Argentina
Gênero: Drama
Direção e Roteiro: Paula Hernández
Elenco: Ernesto Alterio, Valeria Bertuccelli
Duração: 110 min.
22 de abr. de 2011
ENCONTRO
para Hilda Hist |
Aqui, teus olhos enxergam
O caminho que sopro de dentro
Na profusão do encontro,
Início de passagens tantas
Ancoradouros então
Formaram-se
E o extenso tempo foi o que restou
Assim como quem observa o corpo-mar
Olho o teu lastro de palavras em júbilo
Da angústia ao contento
Do ocre ao escarlate
De tão poucas horas
Fez-se poesia!
Sem qualquer estranhamento
Teu amor sangra a pele viva
Copiosamente
Transforma vales e montes
Não deixa secar a fonte
Em teu espaço-tempo
Dar-te-ei reverência.
7 de fev. de 2011
ALGUMAS PALAVRAS DE AMOR
tela de Kees Van Dongen |
Elegi amores
Que não cabem em palavras poucas
Que não cabem em palavras poucas
Muito se despeja
Quando a medida do amor
É um espaço sem contorno,
Um esconderijo sem teto,
Sem chão,
Sem o primeiro
Muito menos o último degrau.
Elegi amores
Que não cabem no quarto escuro da razão
Apenas transbordam,
Como água de enxurrada,
Como lava de vulcão,
Como neve de avalanche,
Soterrando um coração em brasa!
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