30 de nov. de 2008


DESVIO

É certo que desfaço
A matéria presa do retrocesso
Transformo a cada passo
Ordens escassas do universo
Segue minha alma tranqüila
Esquivando-se do arranhão profundo,
Espinho espetado no osso
Urgente jaula aberta


E de fora permaneço
sem remorso.

Márcio Jorge
ilustração: Marc Chagall

2 comentários:

Unknown disse...

Meu amigo Marcinho (Prof. Doutor), passei para dar um beijo desejar que sempre faça o que gostas de fazer: escrever. Ainda não tinha visitado seu blog e fico muito feliz que conseguiste retornar à atividade da escrrita. Continua sempre ouvindo o eco das nunvens ou então sendo o próprio gerador do eco. ângela

Anônimo disse...

Meu imenso amor!
Tive uma pequena folga e resolvi procurar algo de muito interessante para fazer. Algo que me enchesse os olhos, que me fizesse sentir mais humana, mais polida, mais "gente boa".
Vim ver o seu Blog.
Obrigada!
Um beijo.
Flávia.