Uma porta se fecha, enquanto uma janela se abre à sombra de um novo cometa. O sentimento que devora é o alicerce de almas. Como se não bastasse a feição súplica dos heróis, agora toda conduta se justifica perante a dissolução do imperioso planeta. Não adianta o grito mouco, a carabina apontada para os próprios miolos, o pugilato na vitrine constitui o desfecho. Quem irá nos redimir? O verme rasteja intermitente pelo deserto, a areia movediça atiça, desconstitui o verme, o vírus, a moléstia... É tempo de magos e estrelas, da vida mística, sem complemento.
Márcio Jorge
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